Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (30), a taxa de desemprego no Brasil registrou um aumento de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, atingindo 7,9% nos primeiros três meses deste ano. Apesar do aumento, esse índice representa o menor patamar para o período desde 2014, quando foi de 7,2%.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) revelou que a média de desemprego nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2024 ficou abaixo dos 8,8% registrados no mesmo período do ano anterior.
O levantamento apontou que o país contava com 8,6 milhões de pessoas desocupadas no primeiro trimestre, o que representa um aumento de 542 mil em relação ao trimestre anterior e uma redução de 808 mil em comparação ao mesmo período de 2023.
No que diz respeito aos ocupados, o número totalizou 100,2 milhões de pessoas, com uma queda de 782 mil em relação ao trimestre anterior e um aumento de 2,4 milhões em relação ao primeiro trimestre de 2023.
A coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, destacou que o aumento da taxa de desocupação é um padrão sazonal no início de cada ano, principalmente devido às demissões de trabalhadores temporários, incluindo aqueles do setor público, como os da educação.
Apesar da redução na ocupação, não houve mudança significativa no número de empregos com carteira assinada, que se manteve em cerca de 38 milhões de pessoas. A taxa de informalidade também apresentou estabilidade, ficando em 38,9% da população ocupada.
Quanto aos rendimentos, o valor médio do trabalhador alcançou R$ 3.123 no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 1,5% em relação ao trimestre anterior e de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de rendimentos atingiu R$ 308,3 bilhões, um recorde na série histórica iniciada em 2012.
