O Relógio de São Pedro, localizado na Praça Barão do Rio Branco, na Avenida Sete de Setembro, foi alvo de uma operação de restauração e modernização conduzida pela Prefeitura de Salvador, por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM). Com um investimento de aproximadamente R$70 mil, a iniciativa contou com a expertise da Alma Arquitetura e Restauro.
O processo de restauração abrangeu diversas etapas, incluindo a limpeza e recomposição do rejuntamento, o envernizamento protetivo e a recuperação do gradil que cerca o monumento. Além disso, a modernização do relógio envolveu a automatização de seu mecanismo, com a instalação de motores elétricos. Essa atualização tecnológica não apenas garante a precisão do relógio, mas também assegura sua funcionalidade ao longo do tempo.
O arquiteto Elias Machado, responsável pela restauração, ressalta a importância histórica do Relógio de São Pedro para Salvador. Com mais de cem anos de existência, o monumento é um símbolo emblemático da cidade e desempenha um papel fundamental como referência paisagística no centro da capital baiana. A restauração não apenas preserva a materialidade do relógio, mas também mantém sua função primordial, servindo como um registro valioso de técnicas e linguagens artísticas do início do século XX.
O presidente da FGM, Fernando Guerreiro, expressou sua satisfação com a conclusão bem-sucedida do projeto de restauração e automatização do Relógio de São Pedro. Para ele, esse monumento histórico representa não apenas a rica herança cultural de Salvador, mas também a resiliência e determinação do povo em preservar sua história para as futuras gerações.
Desde sua inauguração em 1916, o Relógio de São Pedro tem testemunhado a evolução da cidade de Salvador. Encomendado pelo administrador Joaquim José Seabra e fabricado na França, o monumento tornou-se um ponto de referência histórica e um símbolo de identidade para os habitantes locais.
Além do Relógio de São Pedro, outros monumentos históricos de Salvador também foram restaurados no âmbito do mesmo contrato, incluindo o Monumento à Fundação da Cidade do Salvador, os quatro Bustos dos Heróis da Revolta dos Alfaiates e a Efígie de Rubem Dário. Essa iniciativa reflete o compromisso da Prefeitura em preservar e promover a história e a cultura da capital baiana.
